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  • Foto do escritorVanessa Megale

ESPIRUTUALIDADE E SAÚDE

Se observamos os livros sagrados, muitas vezes vamos ter referências ao poder da crença. “Sua fé pode te salvar”, o efeito placebo nada mais é do que o poder de nossa expectativa e isto existe desde que o mundo é mundo.

Mesmo que superficialmente, todo profissional da saúde aprende que a mente tem influência direta sobre o corpo e sabe que as pessoas se sentem melhor (ainda que não seja verdade) quando estão tomando medicamentos. O efeito placebo é uma prova da habilidade de cura da mente/corpo e deveria ser um dos principais tópicos de estudo dentro da medicina.

Infelizmente, espiritualistas e cientistas têm visões completamente diferentes da vida. Quando um espiritualista enfrenta problemas, recorre a Deus e as forças invisíveis para obter ajuda. Já um cientista, vai até seu laboratório ou consultório e toma medicamentos. Só consegue obter alívio por intermédio das drogas. Quando a ciência se afastou da espiritualidade, sua missão se modificou drasticamente. Em vez de tentar entender a “ordem natural”, para que seres humanos pudessem viver em harmonia, passou a tentar controlar a natureza. 1

O estudo da epigenética permitiu a ciência estudar como nossos pensamentos, emoções, hábitos e condicionamento ativam ou desativam os genes, o que leva a uma mudança no funcionamento de todas as células do nosso corpo. Isto nos mostra cada vez mais a existência de um elo entre a ciência e espiritualidade, duas áreas completamente distintas desde a época de Descartes, há alguns séculos. Tenho certeza de que quando as duas forem novamente reunidas teremos um mundo muito melhor.

Nos últimos 30 anos, a sociobiologia demonstrou que nossos genes são altruístas. Nossa preocupação para com os outros e a paz interior que ela traz são parte de nossa feitura genética. Assim, não há nada surpreendente no fato de o altruísmo estar no centro das grandes tradições espirituais. O altruísmo é, em primeiro lugar, uma experiência no corpo. O prazer em ajudar os outros é uma emoção sentida não apenas pelos sábios hindus e taoístas e pelos profetas hebreus, cristãos e muçulmanos, mas também por milhões de seres humanos anônimos, muitos deles ateus. Estudos a respeito das pessoas que são mais felizes apontam mais sistematicamente para dois fatores: elas têm relacionamentos emocionais estáveis e íntimos com os outros e estão envolvidas na comunidade em que vivem. O prazer de estar ligado aos outros, o sentimento de envolvimento em um grupo social, é um remédio notável para o cérebro emocional e, em decorrência, para o corpo. 2

Pessoas espiritualizadas são mais saudáveis. Uma participação religiosa estimula um sentido positivo para a vida de quem sofre. Estas pessoas têm mais satisfação com a vida, alegria, envolvimento com trabalho voluntário, senso de missão na vida.

Nossas crenças positivas e negativas têm impacto não apenas sobre nossa saúde como também sobre outros aspectos de nossas vidas. Isto quer dizer que podemos sim utiliza-las como um complemento válido para um tratamento integrativo e de qualidade. Quando reconhecemos o poder de nossas crenças descobrimos a chave da liberdade. Pensamentos positivos são a base de uma vida feliz e saudável. Como dizia Mahatma Gandhi.:

Suas crenças se tornam seus pensamentos.

Seus pensamentos se tornam suas palavras.

Suas palavras se tornam suas ações.

Suas ações de tornam seus hábitos.

Seus hábitos se tornam seus valores.

Seus valores se tornam seu destino








REFERÊNCIAS


1. Lipton Bruce H. A Biologia da Crença. 1 ed. Vick Ima, translator. São Paulo: Butterfley; 2007. 221,222p.

2. Schreiber David Servan, Curar. 30 ed. Moreira Beatriz de Freitas, translator. São Paulo: Sá editora; 2004. 231p.



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